Monday, June 24, 2013

Dilma e a liberdade na Internet

A DILMA QUER TIRAR A INTERNET DO BRASIL
MENTIRA

Até mesmo Cuba e a China Comunista possuem internet. Não é fácil para um governante tirar a internet de um dia para o outro. Além de dificuldades técnicas, isso envolveria uma questão imensa de questões legais, processos na justiça e tudo o mais, e o governo acabaria perdendo. Se é que isso é mesmo tecnicamente possível.

Além disso, ao contrário da maioria das pessoas que repassam esses boatos, a Internet não é usada só para fazer amigos no Facebook  Pelo contrário. É muito usada pelo próprio governo, mas mais ainda, pelas grandes empresas, para negociações, e--mails, comércio exterior, etc. Tirar a Internet pararia imediatamente pelo menos 90% das importações e exportações, além de provocar conflitos diplomáticos com pelo menos 200 países pelo mundo que mantém relações comerciais ou possuem turistas ou imigrantes no Brasil e teriam o canal de comunicação com seu país cortado. Ou seja, o país voltaria à idade pré-Cabral. E nenhum governante, mesmo se tivesse esse poder, seria tão burro.

Aliás, por falar em Internet e política, saiba que, desde o governo anterior, o Lula tem se empenhado em aprovar o "Marco Civil da Internet".

Esse "Marco Civil" é um conjunto de normas que têm por objetivo regulamentar algumas práticas de prestação de serviços de Internet. 

Não é censura. Muito pelo contrário. Tem por objetivo garantir a liberdade de expressão, garantir que todos tenham o mesmo direito e impedir que as telefônicas adotem medidas abusivas, como impedir, dificultar ou sobretaxar (cobrar mais caro) o uso da Internet para coisas como comunicação por voz ("skype"), downloads, e-mails, etc.

POR OUTRO LADO...

Político do partido opositor sempre tiveram uma certa birra contra a Internet. O maior exemplo disso é a "Lei Azeredo" (Eduardo Azeredo, do PSDB), que inicialmente era um monstro tão medonho que foi chamado de AI-5 Digital.

AI-5 significa "Ato Institucional número 5", que era a lei que instituía a censura no Brasil durante o regime militar.

O projeto era tão tosco, tão tosco, que dos 23 artigos, somente 4 passaram. E mesmo assim, na minha opinião, foi muito. Deveria ter sido vetado integralmente. Entre um dos 4 artigos que passaram, há um que torna o anonimato na Internet, ou o uso de um 'nickname' ou pseudônimo um crime tão grave quanto falsificar um cheque ou carteira de trabalho.

Ou seja, se a lei for levada à risca e cumprida pela polícia e pelo poder judiciário, caso você resolva fazer um comentário nesta página, é bom que você use seu nome completo verdadeiro. Se você postar algo anônimo, ou usar um apelido (por exemplo, "Cabeção"), você pode pegar pena de até SEIS ANOS de cadeia, além de multa.

Entre os artigos que não foram aprovados (graças a Deus), estão alguns que obrigavam os provedores de internet a espiarem tudo o que você faz na Internet. Cada e-mail, cada download, cada mensagem no MSN, Skype ou facebook. E se eles notassem algo suspeito (por exemplo, suspeita de que você está ouvindo músicas ilegalmente na Internet), eles teriam que avisar a polícia.

Bom, por aí já dá pra saber, quem, de fato, quer censurar a Internet no Brasil, não?

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